De acordo com dirigente da Fórmula 1, Europa pode perder corridas
em detrimento de países emergentes
Ao que tudo indica, o calendário da Fórmula 1 deve mesmo
sofrer algumas mudanças nos próximos anos. Desta vez, o novo alvo do chefão
Bernie Ecclestone é o tradicional circuito de Monza, na Itália, que deixaria de
fazer parte da categoria para dar espaço a um país emergente.
“É possível que a
Europa perca algumas corridas em favor de mercador emergentes. Se deixarmos
Monza, e eu digo ‘se’ porque nenhuma decisão foi tomada, será apenas por razões
econômicas”, admite o dirigente inglês à revista italiana Panorama. “É claro que a qualidade e a organização do
circuito poderiam ser melhores, mas isso não é um ponto crucial”, completa.
Se o GP da Itália está ameaçado para as próximas
temporadas, o GP da Alemanha deste ano deve mesmo acontecer. Vivendo momento
conturbado, o circuito de Nurburgring recebeu a ajuda de Ecclestone e será a
sede da prova do próximo dia 7 de julho.
Atravessando grande crise econômica desde 2012, o local
foi colocado a venda no último dia 15 de maio e chegou a ter falência pedida
pelos atuais proprietários. Segundo o jornal alemão Bild, o fato teria motivado
Ecclestone a liberar o circuito de pagar taxa de 14 milhões de euros
(aproximadamente R$ 40 milhões) para a realização da prova.
“Com este
comprometimento com Nurburgring, o Sr. Ecclestone fez um grande favor aos fãs
da Fórmula 1”, exalta Jens Lieser, administrador da pista, em
entrevista ao diário.
A realização da prova foi colocada em cheque no início de
2013. Entretanto, seus organizadores garantiram ainda em janeiro que ela
seguiria no calendário. Desde 2009, Nurburgring reveza com Hockenheim como
palco do GP da Alemanha e poderia perder a atual edição para a cidade do
noroeste caso os imbróglios não fossem resolvidos.
Fonte: Gazeta Press
Foto: Alberto Pellaschiar/AP
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