domingo, 12 de abril de 2015

Totti vence de ponta a ponta a Truck em Campo Grande

Depois de ter problemas em Caruaru, ele ganhou a etapa e marcou 52 dos 53 pontos possíveis no GP Petrobras, a segunda rodada da temporada. Veja vídeo do vencedor em: https://youtu.be/s-Fnt5pk40k


Leandro Totti ganhou o GP Petrobras, disputado na tarde deste domingo no Autódromo de Campo Grande, e assumiu a liderança da Fórmula Truck. Desde o primeiro treino desta segunda etapa da mais popular categoria do automobilismo continental Totti mostrou a força do seu caminhão MAN Latin América, pois ficou na frente em praticamente todos os treinos livres, além de ter feito a pole position na pista, mas ter sido desclassificado por excesso de fumaça, o que o levou a largar na sétima posição. Com isso, ele marcou 52 dos 53 pontos possíveis, pois também fez as duas melhores voltas.



Logo na largada Totti partiu para cima dos adversários que confessaram não ter como segurá-lo. A superioridade dele era tão grande que, na quarta volta, assumiu a liderança depois que o MAN Latin América de seu companheiro de equipe, Felipe Giaffone, ter apresentado problema. Daí em diante ele administrou a primeira parte da etapa, terminou na frente, repetiu a dose na segunda metade e conquistou a 17ª vitória na carreira.

``Meu caminhão estava muito bem desde os primeiros treinos e só tive um probleminha durante a corrida, que acabei superando. Também tive um pouco de dificuldade com o freio no final da corrida. É muito bom voltar ao lugar mais alto do pódio e ainda por cima assumir a liderança da Fórmula Truck``, disse Totti.


Veja vídeo do vencedor em: https://youtu.be/s-Fnt5pk40k

O segundo lugar ficou com Paulo Salustiano (Mercedes-Benz), seguido por Djalma Fogaça (Ford), o único piloto presente nos dois pódios da temporada, pois em Caruaru ele também foi o terceiro. Beto Monteiro (Iveco) ficou em quarto lugar e Jaidson Zini (Iveco) marcou seu primeiro pódio na Fórmula Truck com o quinto posto.

A terceira etapa da categoria acontece dia 17 de maio no Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, Paraná.

Resultado da primeira fase do GP Petrobras, a segunda etapa da temporada da Fórmula Truck:

1) Leandro Totti (MAN Latin América), 27min37s557
2) Paulo Salustiano (Mercedes-Benz), a 0s744
3) Djalma Fogaça (Ford), a 1s728
4) Adalberto Jardim (MAN Latin América), a 6s637
5) Beto Monteiro (Iveco), a 7s816
6) Gustavo Magnabosco (Scania), a 19s415
7) Jaidson Zini (Iveco), a 22s413
8) Rogério Castro (Mercedes-Benz), a 24s100
9) David Muffato (Scania), a 28s555
10) Pedro Muffato (Scania), a 33s535
11) Régis Boessio (Volvo), a 39s032
12) Luiz Lopes (Iveco), a 41s821
13) Alex Fabiano (Volvo), a 42s246
14) Roberval Andrade (Scania), a 2 voltas
15) Gabriel Correa (Ford), a 2 voltas
16) Wellington Cirino (Mercedes-Benz), a 4 voltas
17) Diogo Pachenki (Mercedes-Benz), a 4 voltas
18) Raijan Mascarello (Ford), a 4 voltas
19) Felipe Giaffone (MAN Latin América), a 5 voltas
20) André Marques (MAN Latin América), a 5 voltas
21) Fabiano Brito (Scania), a 6 voltas
22) Débora Rodrigues (MAN Latin América), a 7 voltas

Melhor volta: Leandro Totti (MAN Latin América), 1min47s531, média de 117,5 km/h

Resultado da segunda fase do GP Petrobras, a segunda etapa da temporada da Fórmula Truck:

1) Leandro Totti (MAN Latin América), 27min14s513
2) Paulo Salustiano (Mercedes-Benz), a3s200
3) Djalma Fogaça (Ford), a 12s862
4) Beto Monteiro (Iveco), a 17s143
5) Jaidson Zini (Iveco), a 1min02s336
6) David Muffato (Scania), a 1min06s777
7) Alex Fabiano (Volvo), a 1min48s761
8) Pedro Muffato (Scania), a 2 voltas
9) Gustavo Magnabosco (Scania), a 4 voltas
10) Diogo Pachenki (Mercedes-Benz), a 4 voltas
11) Adalberto Jardim (MAN Latin América), a 5 voltas
12) Luiz Lopes (Iveco), a 8 voltas
13) Roberval Andrade (Scania), a 11 voltas
14) Rogério Castro (Mercedes-Benz), a 12 voltas
15) Régis Boessio (Volvo), a 14 voltas

Melhor volta: Leandro Totti (MAN Latin América), 1min47s788, média de 117,2 km/h

Os dez primeiros do campeonato de pilotos:

1) Leandro Totti (MAN Latin América), 80 pontos
2) Djalma Fogaça (Ford), 78
3) Beto Monteiro (Iveco), 63
4) Jaidson Zini (Iveco), 56
5) Felipe Giaffone (MAN Latin América), 54
6) Paulo Salustiano (Mercedes-Benz), 51
7) Gustavo Magnabosco (Scania), 47
8) Pedro Muffato (Scania), 46
9) Wellington Cirino (Mercedes-Benz), 44
10) Diogo Pachenki (Mercedes-Benz), 42.

Campeonato de marcas:
1) MAN Latin América, 156
2) Mercedes-Benz, 143
3) Iveco, 119
4) Scania, 97
5) Ford, 97
6) Volvo, 32

CALENDÁRIO DE 2015

1º de março - Caruaru (PE)
12 de abril - Campo Grande (MS)
17 de maio - Londrina (PR)
14 de junho - Brasília (DF)
12 de julho - Goiânia (GO)
9 de agosto - Santa Cruz do Sul (RS)
13 de setembro - Curitiba (PR)
4 de outubro - Guaporé (RS)
8 de novembro - Cascavel (PR)
6 de dezembro - São Paulo (SP)

O Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck tem a supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e patrocínio master da Petrobras e Crystal. As fabricantes de caminhões são Iveco, Ford, MAN Latin America, Mercedes-Benz, Volkswagen, Scania e Volvo.










Milton Alves (Mtb 16583-SP)

Fotos: Orlei Silva

Endurance Series: Apesar dos problemas, BMW Team Brasil destaca aprendizado na estreia em Monza

Os modelos BMW Z4 sofreram com as mudanças no Balance of Performance no endurance, mas mesmo assim o time brasileiro foi o melhor representante da marca na corrida de três horas na pista italiana. O trio Bueno/Jimenez/Fraga ficou em 18o no geral e Brito/Abreu/Sperafico completou em 32o

Não foram os resultados esperados, mas o BMW Team Brasil sai da pista de Monza, na Itália, com bastante aprendizado após sua estreia no Blancpain Endurance Series, neste domingo (dia 12), na disputa da 1a etapa de 2015, com 3 horas de duração. Cacá Bueno, Sérgio Jimenez e Felipe Fraga, a bordo do BMW Z4 #0, ficaram em 18o no geral e 12o na categoria Pro Cup, após largarem em 36o no geral. Valdeno Brito, Átila Abreu e Ricardo Sperafico, no BMW Z4 #77, terminaram em 32o no geral e 18o na Pro Cup (o trio largou em 44o).



As duplas foram as melhores BMWs na disputa, mas ficaram atrás dos rivais, em virtude do Balance of Performance para o endurance, que modificou o restritor do BMW Z4. Sem a potência adequada, os carros perdiam muita velocidade de reta e não conseguiam acompanhar os modelos das outras marcas, o que ficou agravado pelas características da pista de Monza, que conta com quatro longas retas.


A vitória ficou com o trio Andrew Palmer, Fabio Babini, Jeroen Mul, da equipe GRT Grasser Racing Team, que pilotam uma Lamborghini Huracan. Cinquenta e nove carros disputaram a prova.

Apesar das dificuldades, os pilotos brasileiros destacaram o aprendizado nas provas de longa duração. O time já compete há três anos no Sprint Series, que tem provas mais curtas e, inclusive, venceu a etapa da semana passada na França. A meta agora é trabalhar para conseguir também bons resultados no endurance ao longo do ano.


O paulista Jimenez foi o responsável pela largada do BMW Z4 #0. "A corrida foi ok. Recuperamos várias posições. Largamos em 36o, chegamos em 18o no geral, mas a gente ‘tomava’ muito de reta. Chegamos a tomar 14 km de reta do carro mais rápido. Então, fica impossível competir de igual pra igual. Mesmo assim, quando o pneu ia se desgastando, estávamos rápidos. Os nossos pits, mais uma vez, tiveram um excelente trabalho dos mecânicos. Agora, vamos torcer para que mexam um pouco no Balance of Performance, pra gente ser mais competitivo aqui no endurance, onde tem todas as marcas", declarou o piloto.


Na sequência, Cacá Bueno assumiu o cockpit. O piloto também considerou a estreia positiva. "Foi uma experiência boa. Conseguimos evoluir durante a corrida. Não é uma pista fácil. É uma pista complicada pra gente. Conseguimos fugir dos acidentes, terminar a corrida, que era um dos objetivos. Lógico que a gente esperava mais, quem sabe terminar entre os dez primeiros. As outras pistas são melhores pra gente e precisamos melhorar alguns outros aspectos, porque é bem diferente de uma corrida rápida", ressaltou o pentacampeão da Stock Car.

Depois de Cacá, o jovem Felipe Fraga entrou no carro e foi o responsável pela parte final da corrida no carro #0. "É uma pista que não favorece a BMW, mas todos fizeram um bom trabalho. Acho que a equipe está de parabéns, porque conseguimos recuperar muitas posições na corrida. Fomos evoluindo a cada treino e isso é positivo. Agora vamos para as próximas etapas, em algumas pistas onde a BMW vai bem. Podemos nos recuperar desta corrida em que não fizemos nenhum ponto", acredita o piloto de Palmas, no Tocantins.

No BMW Z4 #77, Átila Abreu iniciou a corrida e, logo sofreu um toque, que causou a quebra do assoalho do carro e prejudicou o trio. Mesmo assim, todos também avaliaram a experiência como positiva.

"A expectativa para este circuito não era das melhores. Entre todos os carros, nossos carros eram o último e penúltimo em velocidade de reta e aqui só tem reta. São quatro retas longas, com mais de um quilômetro, e parecia que estávamos com o freio de mão puxado, perto dos outros carros. Não é culpa da equipe, é uma questão da equalização dos carros. Nas próximas corridas, em circuitos com mais curvas e retas mais curtas, a nossa expectativa é brigar pelas primeiras posições", destacou Valdeno Brito, que também explicou o problema no assolhado do carro. "Logo no início da corrida, houve uma batida com outro carro, que acabou soltando o assoalho. Ele foi soltando e foi ficando ‘inguiável’ de tanto que saía de frente. Com isso, a gente virava um segundo e meio mais lento por volta e só nos restou levar o carro até o final da corrida", contou o paraibano.

Para o paranaense Sperafico, valeu ter terminado a prova e agora é trabalhar para as próximas. "Foi nossa corrida de estreia no endurance, então era uma novidade pra toda a equipe, uma corrida de paciência. Infelizmente, os nossos carros não tinham uma condição favorável nesta pista. O que fizemos foi tentar fazer o pit stop certo e ficar na pista. O nosso carro teve um problema logo depois da largada, com o assoalho que começou a se soltar, o que nos prejudicou muito ao longo da corrida. Nós praticamente perdemos todo o assoalho da frente, então o carro ficou muito lento, mas conseguimos terminar e entender um pouco como funciona o endurance. Acredito que daqui pra frente as pistas serão mais favoráveis e vamos tentar desenvolver e melhorar mais o carro. O final foi positivo pelo fato dos dois carros terem terminado, apesar de ter ficado abaixo da nossa expectativa, mas brasileiro não desiste nunca, então, vamos pra próxima", disse.

Abreu também frisou o aprendizado como ponto mais importante. "Foi uma experiência legal, interessante, apesar do resultado não ter sido o que a gente esperava. Mas a equipe trabalhou bem, tivemos alguns problemas durante a prova, principalmente a perda de performance com o problema no assoalho, mas eu consegui largar bem, ganhei mais de dez posições na largada. O carro se comportou bem, aprendemos bastante sobre a durabilidade do carro para as próximas provas de três, seis horas e até 24 horas, entre outras coisas. O aprendizado que tiramos para as próximas pistas, que nos favorecem mais, vai nos dar uma vantagem pra poder brigar por resultados melhores", completou.


Além dos seis pilotos brasileiros do BMW Team Brasil, a etapa também teve mais um piloto do país. Bruno Senna correu na equipe Von Ryan Racing, com uma McLaren 650 S GT3, ao lado dos pilotos Adrian Quaife Hobbs e Álvaro Parente, e ficou em 26o no geral.

O BMW Team Brasil volta a correr em Brands Hatch (Ing), no dia 10 de maio, pelo Sprint Series. No endurance, a próxima etapa será no dia 24 de maio, em Silverstone, também na Inglaterra.

Os melhores na etapa de Monza:
1 PRO Andrew Palmer, Fabio Babini, Jeroen Mul (GRT Grasser Racing Team Lamborghini Huracan) 93 voltas
2 PAM Rinat Salikhov, Norbert Siedler (Rinaldi Racing Ferrari 458 Italia) a 37s007
3 PRO Jean-Karl Vernay, Robin Frijns, Laurens Vanthoor (Belgian Audi Club Team WRT Audi R8 LMS Ultra) a 51s795
4 PAM Duncan Cameron, Matt Griffin (AF Corse Ferrari 458 Italia) a 1min00s638
5 PRO Guy Smith, Andy Meyrick, Steven Kane (M-Sport Bentley Bentley Continental GT3) a 1min07s119
6 PRO Frank Stippler, Stephane Ortelli, Nico Müller (Belgian Audi Club Team WRT Audi R8 LMS) a 1 volta
7 PAM Michael Broniszewski, Michael Lyons, Alessandro Bonacini (Kessel Racing Ferrari 458 Italia) a 1 volta
8 PRO Katsumasa Chiyo, Wolfgang Reip, Alex Buncombe (Nissan GT Academy Team RJN Nissan GT-R Nismo GT3) a 1 volta
9 PRO Edward Sandström, Edouardo Mortara, Gregory Guilvert (Sainteloc Racing Audi R8 LMS Ultra) a 1 volta
10 PAM Piergiuseppe Perazzini, Marco Cioci, Vincente Potolicchio (AF Corse Ferrari 458 Italia) a 1 volta
...
18 PRO Cacá Bueno, Sérgio Jimenez, Felipe Fraga (BMW Sports Trophy Team Brasil BMW Z4) a 1 volta
...
32 PRO Ricardo Sperafico, Átila Abreu, Valdeno Brito Filho (BMW Sports Trophy Team Brasil BMW Z4) a 2 voltas


FGCom
Fernanda Gonçalves / Beatriz de Paula

Fotos: Tony Hermann / Luca Bassani

Campeão da F4 Sul-americana, Bruno Baptista estreia na Fórmula Renault 2.0

Piloto tem adaptação rápida ao automobilismo europeu devido à experiência adquirida na categoria continental

Atual campeão da F4 Sul-americana, Bruno Baptista fez neste fim de semana sua estreia na Fórmula Renault 2.0, no circuito de Ímola, na Itália. O piloto da equipe Koiranen GP terminou a primeira corrida na 14ª posição e abandonou a segunda prova. Baptista, que venceu quatro e foi ao pódio em 15 das 17 corridas da F4 Sudam, destaca a competitividade de uma das categorias de base mais tradicionais e competitivas da Europa.


"Tivemos alguns problemas no treino classificatório, onde não conseguimos fazer a volta rápida por conta de uma bandeira amarela. Na primeira corrida, realizamos uma prova de recuperação, com algumas ultrapassagens. A prova foi muito disputada, sempre com pilotos próximos o tempo todo. Já na segunda corrida, sofremos um toque na terceira volta e tivemos que abandonar a disputa", afirmou o paulista de 17 anos.

Mesmo com alguns problemas em sua estreia no automobilismo europeu, Baptista acredita que sua adaptação à categoria europeia tem sido rápida graças à experiência adquirida no campeonato sul-americano. "Tudo o que aprendi no automobilismo eu devo a F4 Sul-americana. A categoria é o melhor caminho para pilotos que iniciam nesse esporte porque aprendemos os conceitos básicos do carro. Se não tivesse essa passagem por lá, teria muito mais dificuldades na Europa", finalizou.

MediaOne Communications

Fotos: Damian Barischpolski / Divulgação

Tony faz corrida de recuperação e finaliza na sexta posição em NOLA

Brasileiro cai para último após rodar, mas se recupera em Louisiana

O GP da Louisiana de Fórmula Indy, disputado neste domingo (12), pode-se dizer que teve mais voltas em bandeira amarela do que em verde - pra valer. A começar o enrosoco pela pista molhada no início da prova, quando todos os 24 pilotos largaram de pneus de chuva. No entanto, após 18 voltas, e com um trilho seco, alguns pilotos arricaram colocar pneus de pista seca, entre eles, o brasileiro Tony Kanaan, que ocupava a sexta colocação. Mas o vencedor das 500 milhas de Indianápolis de 2013 ainda sofria com a falta de aderência pelo traçado molhado e rodou. Caiu para a última posição. E, então, iniciou uma estratégia de recuperação. Fez várias paradas nos boxes nas bandeiras amarelas para tentar economizar uma parada nos boxes, e deu certo.


Após ter trocado de pneu e reabastecido pela última vez, na volta 30, Tony foi beneficiado por outra bandeira amarela que levou todos os líderes para os boxes. Ele ocupava a quinta posição, então, entrou direto na briga pelo pódio. No entanto, com dois acidentes na parte final, e a prova terminando por tempo, não houve possibilidades de disputas, e o piloto da Ganassi finalizou na sexta posição, sendo apenas superado por Juan Pablo Montoya segundos antes do último acidente envolvendo Ryan Hunter Reay, Simon Pagenaud e Sebastian Bourdais, que obrigou a prova ser encerrado com o safety-car.


Mesmo assim, após ter caído para vigésima segunda posição, o brasileiro saiu no lucro e somou pontos importantes que o coloca na quinta colocação do Campeonato. " Nossa corrida começou muito forte, e eu fiquei entre os cinco primeiros por algum tempo. Fomos um dos primeiros carros a mudar para pneus slicks, e  acabei entrando um pouco rápido demais na curva, com os pneus frios, e acabei na grama. Perdemos várias posições lá, mas permitiu que a equipe usar a minha posição em nosso benefício e conseguimos aproveitar bem as bandeiras amarelas e nos colocar em condições de brigar quando os lideres fossem para o pit. Olhando pelo lado positivo, isso pôde mostrar o quanto os meus mecânicos, meus engenheiros e estrategistas se uniram para obter um sexto lugar e somar grandes pontos", comentou Kanaan, campeão da categoria de 2004.


A prova em New Orleans foi vencida por James Hinchcliff, seguido pelo compatriota Helio Castroneves e James Jakes, companheiro de equipe do vencedor. Kanaan realizou a sua corrida de número 296 em sua trajetória na Fórmula Indy, e se aproxima para excepcional marca de 300 corridas, que deve ocorrer justamente na principal prova do ano, as 500 Milhas de Indianápolis, prova que o baiano venceu em 2013.

Classificação do Campeonato:

Juan Pablo Montoya - 84 pontos
Helio Castroneves - 74 pontos
Will Power - 70 pontos
James Hinchcliff 65 pontos
Tony Kanaan - 63 pontos

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Fotos: Chris Owens/Indycar  -  Brett Kelley/Indycar


Helio Castroneves muda estratégia após acidente e vai ao pódio em New Orleans

Todas as 47 voltas completas no NOLA Motorsports Park foram cumpridas sobre piso molhado e 26 delas sob bandeira amarela

 O brasileiro Helio Castroneves, do Team Penske de Fórmula Indy, foi ao pódio neste domingo com o 2º lugar no Grand Prix of Louisiana, disputado sob tempo instável no NOLA Motorsports Park. O resultado permitiu que o piloto do Hitachi Team Penske Chevrolet #3 evoluísse de 4º para a vice-liderança do 2015 Verizon IndyCar Series, agora com dez pontos de desvantagem para o teammate Juan Pablo Montoya, que manteve a liderança conquistada em St. Pete.

Segunda etapa de 16 etapas previstas no calendário, a rodada inaugural no circuito de New Orleans foi marcada pelas chuvas, ocorrência que já havia provocado os cancelamentos do Qualifying no sábado e do Warm-up no domingo. Embora no momento da largada a chuva estivesse momerntaneamente ausente, o acúmulo de água na pista contribuiu para que acontecessem nada menos do que seis interrupções sob bandeira amarela.


As dificuldades da pista e a aproximação de nova zona de instabilidade foram o bastante para que a corrida foi encerrada com 47 voltas – e sob bandeira amarela – em lugar das 76 inicialmente previstas. Foram ao todo 26 voltas com bandeira amarela em todo ou circuito ou 55,3% das voltas computadas.

“Vou ser honesto com você, é até difícil encontrar palavras para descrever como foi complicada essa corrida”, disse Castroneves, o 4º no grid em razão da classificação anterior do campeonato. Após completar a primeira volta em 3º e de liderar antes do primeiro pit, viu esse prenúncio de um bom resultado se transformar em sérios problemas na volta 21, quando perdeu parte do bico do carro em razão de uma manobra do italiano Francesco Dracone, então retardatário, na segunda relargada.

“Por causa do acidente, tive de fazer uma parada forçada e caí para 20º, mas já voltei para a pista com uma estratégia diferente, que acabou dando muito certo”, comemorou o piloto, que passou a adotar uma estratégia de pit stops antecipados (o terceiro e último foi na volta 29) e uma condução que priorizou a economia de pneus, razão pela qual conseguiu se manter na pista no último grande pit coletivo, o da volta 33, e não mais deixou de frequentar o grupo da frente.

“Diante de tudo o que aconteceu, saio de New Orleans muito feliz e orgulhoso da minha equipe. Tenho certeza que os problemas do circuito serão superados, pois os caras do NOLA Motorsports Park fizeram um trabalho incrível para trazer essa corrida para cá. Minha corrida poderia ter acabado naquela relargada, mas a gente nunca desister. Mudamos a estratégia, sob a condução do nosso capitão Roger Penske, e tratamos de pegar os “limões” que apareceram no caminho para fazer uma gostosa ‘limonada’”, festejou o piloto, que no próximo domingo estará em Long Beach, Califórnia, para a terceira corrida do 2015 Verizon IndyCar Series.

Americo Teixeira Junior

Foto: Cris Jones