segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ALTA ROTAÇÃO: F1 - Felipe Massa, Lotus ou Mclaren?

ALTA ROTAÇÃO: F1 - Felipe Massa, Lotus ou Mclaren?: Felipe Massa, passado, presente e o futuro como será? Começou no kart quando tinha apenas oito anos de idade, nessa época morava em Bot...

F1 - Felipe Massa, Lotus ou Mclaren?

Felipe Massa, passado, presente e o futuro como será?

Começou no kart quando tinha apenas oito anos de idade, nessa época morava em Botucatu, interior de São Paulo, época que encontrou seu então ídolo “Ayrton Senna”. Nesse encontro Felipe pediu um autógrafo, que Airton lhe negou. A partir desse episódio, Massa passou a torcer po Nelson Piquet. Correu na Fórmula Chevrolet, Fórmula Renault, Fórmula 3 e Fórmula 3000.

Estreiou na Fórmula 1 em 2002 na equipe Sauber. Já em 2003 com todas as vagas preenchidas para o campeonato, Massa acabou sendo piloto de testes da Ferrari.



Massa retornou como piloto titular em 2004 novamente pela equipe Sauber até 2005. No mesmo ano, Rubinho Barrichello anunciava sua saída da equipe italiana, cadeira que passava imediatamente a ser ocupada por Felipe Massa em 2006, tendo como companheiro de equipe ninguém mais que Michael Schumacher.

Em seu primeiro ano na Ferrari, Massa alcançou já sua primeira vitória na categoria, foi no Grande Prêmio da Turquia em 27 de agosto de 2006, ficando em terceiro lugar no campeonato naquele ano.

Em 2008 Massa terminou como Vice-Campeão Mundial de F1 a um ponto de Lewis Hamilton. O título foi decidido na penúltima curva, da última volta, da última corrida da temporada, no Grande Prêmio do Brasil de 2008, vencido por Felipe. Na ocasião, tinha começado a chover e todos os seis primeiros pilotos do grid, já estavam com pneus intermediários, menos o alemão Timo Glock, que estava na quarta posição. Faltando três voltas para o fim,  Sebastian Vettel ultrapassou Glock, que caiu para quinto lugar. Na penúltima curva, da última volta Timo Glock, ainda de pneus slicks (pneus para pista seca),não tracionou o carro direito e Lewis Hamilton, concorrente ao título, que vinha no "desespero", ultrpassou o alemão (no momento em que Felipe Massa já tinha vencido a corrida), indo a quinta posição, colocação que deu o título a Hamilton, por um ponto.

Já em 2009 durante o treino classificatório para o Grande Prémio da Hungria, Felipe Massa foi atingido na cabeça por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichelo. O piloto brasileiro ficou inconsciente e colidiu contra a proteção de pneus. Dois fatos comprovam que Massa ficou inconsciente: ele não soltou o volante do carro no momento da colisão (prática comum para se evitar fratura óssea e a transmissão relatava que ele estava freando e acelerando ao mesmo. O piloto teve de passar por uma cirurgia e chegou a ficar em coma induzido e respirando com a ajuda de aparelhos.

Após 9 dias do acidente, o piloto deixou o Hospital de Budapeste caminhando e embarcou para o Brasil, caminhando, Massa sobe no aviao e embarca para o Brasil. Chegando em São Paulo foi internado no Hospital Albert Einstein, onde passou por uma série de exames que descartaram a necessidade de uma nova cirurgia e no dia seguinte recebeu alta.

Schumacher chegou a ser anunciado para ser o substituto de Massa no Grande Prémio da Europa de 2009 Fórmula 1, em Valência, Espanha, mas por não ter se recuperado completamente das lesões causadas por um acidente de moto em fevereiro daquele ano, acabou desistindo de retornar as pistas. O substituto de Massa nos grandes prêmios da Europa e da Bélgica foi o italiano Luca Badoer, que ficou em último lugar nas duas etapas (tanto no grid quanto na corrida). Por este motivo, Badoer não foi substituto de Massa a partir do Grande Prémio da Itália de 2009, em 13 de setembro. A partir de então, até o final da temporada, o substituto do piloto brasileiro foi o também italiano Giancarlo Fisichella.

Em 18 de setembro de 2009, Massa voltou às pistas em uma competição de kart e inicia recuperação em São Paulo . Em 6 de outubro o piloto é confirmado para a temporada de 2010 da Fórmula 1, na Ferrari, onde começou a treinar em um simulador. Massa treina seis horas no simulador da Ferrari com a pista de Barcelona, seis dias depois o piloto iniciou os testes na pista de Fiorano, em Maranello, com o modelo Ferrari F2007.

No ano seguinte, Grande Prêmio do Bahrain de 2010 de Fórmula 1 em 14 de março de 2010 conseguiu a segunda colocação. Na corrida seguinte, o Grande Prêmio da Austrália de 2010 de Fórmula 1, Felipe conseguiu mais um pódio chegando na terceira colocação.

Entretanto, Felipe teve uma série de resultados negativos a partir dessa corrida. Chegando inclusive a envolver em duas polêmicas: a primeira quanto a uma manobra de Fernando Alonso na entrada dos boxes no Grande Prêmio da China de 2010. Na ocasião, durante a vigésima terceira volta, quando o safety car entrou na pista após um acidente, Massa ia à frente para o boxe, mas o espanhol o ultrapassou na entrada dos pits e levou vantagem sobre o brasileiro gerando críticas e um clima tenso na equipe.

A segunda polêmica foi quanto a um suposto jogo de equipe durante o Grande Prêmio da Alemanha de 2010 e, novamente, envolvia Fernando Alonso. Massa tinha assumido a ponta na largada e liderado a maior parte da prova, entretanto a equipe julgou que o piloto espanhol era mais rápido e pediu a Felipe que cedesse a posição. Felipe o fez e Alonso venceu a prova. O ocorrido gerou muitas críticas, já que o regulamento proíbe "ordens de equipes que interfiram no resultado da corrida", e a Ferrari foi multada em US$ 100 mil, além de o caso ter sido encaminhado ao Conselho Mundial da FIA.

Em 2012 Felipe Massa começou muito mal a temporada de Fórmula 1 , tendo resultados piores do que do ano anterior, chegando até o Grande Prêmio da Hungria com apenas 33 pontos, estando 139 pontos atrás de Fernando Alonso, seu companheiro de equipe que brigava pelo título. Como seu contrato com a Scuderia Ferrari era válido até o final de 2012,  sua vaga estava muito ameaçada. Depois das férias de agosto da Fórmula 1 Massa voltou a andar bem, fez 26 pontos nas 3 corridas seguintes, tendo como melhor resultado um 4° lugar no Grande Prêmio da Itália. No Grande Prêmio do Japão de 2012, Massa termina em 2° e volta ao pódio depois de quase 2 anos, confirmando sua recuperação. No Grande Prêmio da Coreia do Sul de 2012, Massa foi 4°, pois foi impedido de atacar seu companheiro Alonso que brigava pelo título. Em 31 de outubro, depois de sua sexta atuação consistente, Massa renova com a Ferrari para temporada 2013. Na estreia da corrida de Austin na F1, Massa iria largar na frente de seu companheiro, mas a Ferrari, pensando num jogo de equipe, modificou câmbio. Com isso, o piloto foi punido e perdeu 5 posições no grid. Na corrida ele foi 4°. Para encerrar e confirmar sua recuperação na categoria, Felipe Massa terminou em 3° no Grande Prêmio do Brasil de 2012. Durante essas oito corridas Massa somou 89 pontos, mais que o dobro que nas 12 corridas iniciais

Na temporada 2013 marcou o fim de seu vínculo com a Ferrari. Em 11 de setembro de 2013 Massa anunciou em seu twitter que não continuará na equipe a partir de 2014 .
 Felipe Massa revelou que já conversou com a McLaren e com a Lotus, tendo em vista prosseguir a sua carreira na Fórmula 1, depois de ver confirmada a sua saída da Ferrari. O brasileiro, que ainda sonha ser campeão mundial, mostrou-se particularmente entusiasmado com a possibilidade de sua ida para a Lotus.

“Estamos negociando. Na minha opinião, a Lotus tem um carro competitivo, e é o que eu quero. É uma equipa com uma história muito importante para o Brasil”, disse Massa à TV Globo. Apesar das dificuldades financeiras da equipa de Enstone, o ainda piloto da Ferrari confirmou que “estamos a tendo muitas conversas para tentar encontrar um caminho, não só para mim, mas também para a Lotus continuar com um bom carro”. Massa revelou ainda que “já tive contacto com a McLaren, mas não posso avaliar, é difícil dizer”.

O brasileiro mostrou-se ainda otimista em alcançar um título mundial de F1, referindo que “é lógico que gostaria de ser campeão, ainda vou lutar para isso. Não encerro a minha carreira por aqui. Terei que ter um carro competitivo, mas correr por correr, só fazer parte da Fórmula 1 e não ter chance de lutar pelas vitórias, não quero”.

Texto: Fernando de Souza
Fotos: Google





ALTA ROTAÇÃO: Cirino, Giaffone e Fogaça tentam igualar recorde d...

ALTA ROTAÇÃO: Cirino, Giaffone e Fogaça tentam igualar recorde d...: Com duas vitórias cada na Serra Gaúcha, pilotos buscam empatar com Fleck na antepenúltima etapa da Fórmula Truck. A disputa pelo título...

Cirino, Giaffone e Fogaça tentam igualar recorde de vitórias em Guaporé

Com duas vitórias cada na Serra Gaúcha, pilotos buscam empatar com Fleck na antepenúltima etapa da Fórmula Truck.

A disputa pelo título do 18º Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck terá no Rio Grande do Sul um de seus momentos decisivos. A oitava das dez etapas previstas no calendário da competição, marcada para 13 de outubro em Guaporé (RS), tende a limitar matematicamente a cerca de oito pilotos a busca pela taça reservada ao campeão de 2013 – condição que, à luz dos números e do regulamento desportivo, hoje contempla 25 participantes.

Em 16 edições realizadas da etapa no Autódromo Internacional Nelson Luiz Barro, na cidade da Serra Gaúcha, foram dez os pilotos que conquistaram vitórias. Nesse quesito, ganha destaque Jorge Fleck, que competiu na F-Truck até 2005. O gaúcho a prova três vezes consecutivas, dee 1999 a 2001, sempre com caminhões Volvo. Dos 26 pilotos que vão disputar a prova de outubro, sete já venceram em Guaporé e três buscam igualar o recorde de Fleck.

O paranaense Wellington Cirino, piloto da ABF Santos Desenvolvimento, e os paulistas Djalma Fogaça e Felipe Giaffone, que defendem a Ford Racing Trucks e a RM Competições/MAN Latin America, respectivamente, venceram a etapa guaporense duas vezes, cada. Fogaça ganhou em 1997, com um Volvo, e em 2003, já de Ford. Cirino triunfou em 2004 e 2005, sempre com Mercedes-Benz. Giaffone, em 2009 e 2010, nos dois casos de Volkswagen.

A Fórmula Truck observa um contexto histórico a cada edição do evento. Foi na pista de Guaporé que aconteceu a primeira corrida oficial válida pelo Campeonato Brasileiro, em 1996. A pole-position e a vitória foram conquistadas por Renato Martins, então pilotando um caminhão Scania da equipe Marfran. O piloto voltaria a vencer a etapa dez anos depois, quando já competia pela RM-Volkswagen. Nos dois anos, Martins conquistou o título.

Guaporé só esteve fora do calendário da Fórmula Truck em 2007. Em 16 provas já realizadas, nove encaminharam os pilotos vencedores ao título. Além de Martins, também foram campeões depois da vitória na pista gaúcha Osvaldo Drugovich Júnior (1998) e Roberval Andrade (2002), com Scania; Fleck (1999 e 2000), com Volvo; Cirino (2005) e Leandro Totti (2012), com Mercedes-Benz; e Giaffone (2009), com Volkswagen – ele hoje pilota um MAN.

Beto Monteiro, atual líder do Campeonato Brasileiro, também conquistou uma vitória em Guaporé. Foi em 2008, pela RVR Motorsport, única vez em que venceu pilotando um Scania. A lista de vencedores da Fórmula Truck na Sera Gaúcha inclui ainda o paulista Valmir “Hisgué” Benavides, hoje companheiro de equipe de Monteiro na Scuderia Iveco, que foi ao degrau mais alto do pódio em 2011 pilotando um Volkswagen da RM Competições.

A três etapas do fim da temporada, e com 96 pontos ainda em disputa, a classificação do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck é a seguinte:

1º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco, 104
2º) Leandro Totti (PR/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 90
3º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 84
4º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 77
5º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 75
6º) Régis Boessio (RS/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team, 71
7º) Felipe Giaffone (SP/MAN), RM Competições-MAN Latin America, 62
8º) Leandro Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 59
9º) Valmir Benavides (SP/Iveco), Scuderia Iveco, 58
10º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 46
11º) Diogo Pachenki (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 40
12º) André Marques (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 37
13º) Djalma Fogaça (SP/Ford), 72 Sports/Ford Racing Trucks, 32
14º) João Marcos Maistro (PR/Volvo), Clay Truck Racing, 30
15º) Alberto Cattucci (SP/Volvo), ABF/Volvo, 24
16º) Rogério Castro (GO/Volvo), ABF/Volvo, 22
17º) Alex Caffi (ITA/Iveco), Dakarmotors, 21
18º) Adalberto Jardim (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 20
19º) Jansen Bueno (PR/Volvo), DB Motorsport, 18
20º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 17
20º) Débora Rodrigues (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 17
22º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão, 15
23º) José Maria Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 13
24º) Edu Piano (SP/Ford), Território Motorsport, 12
25º) Luiz Lopes (SP/Iveco), Lucar Motorsports, 10
26º) Raijan Mascarello (MT/Ford), 72 Sports/Ford Racing Trucks, 3