Após o dia de descanso, Carlos Sousa e
Paulo Fiuza sobem para a 8ª colocação da classificação geral
Mais um dia
duro e difícil no Rally Dakar. Na última cidade chilena, o trecho cronometrado
entre Iquique e Calama, no Chile, teve 451 quilômetros de areia, dunas,
estradas com muitos solavancos, buracos, travessias bem estreitas e muita
dificuldade na navegação. O ASX Racing #306 de Carlos Sousa e Paulo Fiuza
terminou o dia na 24ª colocação, subindo uma posição na classificação geral.
"Foi uma etapa bastante
complicada e dura, do começo até o fim. Começou com dunas, depois fesh fesh e
bastante terreno ruim, muito acidentado. O ASX Racing estava muito bom,
impecável e a suspensão funcionou bem. Saímos com a disposição de ganhar
posições e foi isso que fizemos",
disse o piloto Carlos Sousa.
Após se aproximar do carro que largou
à frente, a dupla ficou por mais de 100 quilômetros sem conseguir a
ultrapassagem. "Ele nos segurou por muito tempo até que conseguimos uma
brecha para passar", comentou
Sousa.
Muitos
veículos de ponta se perderam durante a especial e ficaram dando voltas para
localizar um dos waypoint, uma coordenada virtual obrigatória em que os
competidores precisam passar.
"Ficamos mais de 20 quilômetros
perdidos em um leito de um rio seco. Nós e muitos outros competidores. Decidimos
seguir para perder menos tempo, por conta disso recebemos uma punição. Agora
temos que entender onde erramos e continuar em busca de melhores
resultados",
explicou o navegador Paulo Fiuza.
Faltam apenas
quatro dias para o fim do Rally Dakar. "Etapas
dura como as de hoje não teremos mais. Portanto, será mais difícil abrir
grandes diferenças de tempo e será mais complicado ganhar posições. Hoje era um
dia para se fazer a diferença. Mas estamos otimistas em melhorar nosso
resultado", completa Sousa. Por não ter passado pelo waypoint, a dupla
levou uma penalização de 40 minutos, prevista em regulamento. Mesmo assim,
subiram uma posição e estão agora em 8o na classificação geral.
ASX Racing #324
"Quando estávamos próximos do
quilômetro 15 da especial de hoje, o volante começou a endurecer. Seguimos por
mais 20 km até que a direção travou. Verificamos que uma bomba específica do
carro de competição, de um fornecedor americano, responsável pela direção
hidráulica, havia parado de funcionar. Seria impossível continuar no trecho por
mais 430 quilômetros e optamos por seguir ao encontro da nossa equipe de apoio.
Infelizmente estamos fora dessa edição", explica o piloto Guilherme Spinelli.
"Agora é concentrar todos os
esforços da equipe no Carlos e no Paulo, fazendo tudo o que pudermos. Eles
estão bem na prova e queremos que a Equipe Mitsubishi Petrobras tenha um ótimo
resultado nesse Dakar",
garante Guiga.
Etapa 10 - 14 de janeiro
Calama (CHL)
/ Salta (ARG)
Deslocamento:
501 km
Especial: 359
km
Total: 860 km
Na 10ª etapa,
o Rally Dakar cruza novamente a Cordilheira dos Andes e retorna para a
Argentina. O dia começa a mais de 3.600 metros de altitude em uma especial
muito técnica. No deslocamento final, os pilotos chegarão a quase 5.000 metros
de altitude.
Assessoria de Imprensa
Carolina Vasconcellos
Fotos: José Mario Dias / Gustavo Epifânio- Mitsubishi