domingo, 18 de janeiro de 2015

Rali Dacar 2015 acaba com vitória de Catar nos carros e Espanha nas motos

A 7ª edição sul-americana do rali foi marcada pela supremacia do catalão Marc Coma, na categoria motos, e do príncipe do Catar, Nasser Al-Attiyah. A prova teve 13 etapas entre Argentina, Chile e Bolívia,e o total do percurso foi de 9.000km.


Neste sábado (17), o motociclista espanhol Marc Coma ganhou pela quinta vez a 7ª edição sul-americana do Rali Dacar com sua KTM, cruzando a linha de chegada da 13ª e última etapa especial em Baradero, na Argentina, ao norte de Buenos Aires, depois de passar pelo Chile e Bolívia.

Vencedor em 2006, 2009, 2011, 2014 e 2015, o catalão de 38 anos se igualou aos campeões franceses Français Cyril Neveu et Cyril Desprès. O português Paulo Gonçalves, da Honda, levou o segundo lugar e o australiano Toby Price, também da KTM, o terceiro.


O destaque dessa temporada foi a performance da jovem motociclista espanhola Laia Sanz, de 29 anos, que ficou com o nono lugar na classificação geral. Este foi o melhor resultado obtido por uma mulher na categoria em um Dacar.

Jean Azevedo, único piloto brasileiro competindo pela Honda South American Rally Team, não conseguiu subir ao pódio.

Carros
O piloto do Catar, Nasser Al-Attiyah, (na foto ao lado do co-piloto, o francês Mathieu Baumel) abocanhou o seu segunto título na categoria carros.

Na liderança desde a segunda etapa ao volante de sua Mini, ele esmagou os rivais, conquistando cinco vitórias em 13 etapas.

O francês Giniel de Villiers e o co-piloto alemão Dirk von Zitzewitz ficaram em segundo com a pick-up Toyota, e a dupla do polonês Krzysztof Holowczyc e do francês Xavier Panseri, também com uma Mini, ficou com a terceira posição.


Caminhões e quads

Na categoria dos caminhões, os russos Airat Mardeev, Aydar Belyaev e Dmitriy Svistunov conquistaram o título, seguidos pelos conterrâneos Eduard Nikolaev, Evgeny Yakovlev e Ruslan Akhmadeev, em segundo lugar, e Andrey Karginov, Andrey Mokeev e Igor Leonov, em terceiro.

Nos quads, o polonês Rafal Sonik, da Yamaha, ficou com o título, seguido pelo argentino Jeremia Gonzalez Ferioli, também da Yamaha, e o boliviano Walter Nosiglia, da Honda.


Brasil no Rali Dacar 2016?

O Dacar 2015 mal terminou e as articulações para a próxima edição já começaram. Argentina e Chile ainda não confirmaram a participação e têm até o fim de março próximo para definir se continuam ou não. O diretor do Rali, Etienne Lavigne, em entrevista ao jornal francês Aujourd'Hui en France deste sábado, informou que está sondando o Peru, por suas paisagens excepcionais, e não descarta o sul do Brasil "onde poderíamos fazer coisas interessantes", disse Lavigne.

Fonte:Rfi Portugues


Equipe Mitsubishi Petrobras termina o Rally Dakar em 8º e faz sua melhor classificação na prova

A bordo do ASX Racing, Carlos Sousa e Paulo Fiuza estão satisfeitos com o resultado no maior rali do mundo

A Equipe Mitsubishi Petrobras completa o Rally Dakar entre os 10 melhores. "Missão cumprida", festejou o piloto Carlos Sousa ao cruzar a linha de chegada. Ao lado do navegador Paulo Fiuza, a dupla terminou a prova na 8ª colocação da classificação geral, com 44h17min24. Foi o melhor resultado da equipe no Rally Dakar, considerada a mais difícil prova off-road do mundo.


"É sempre uma emoção bastante grande, pois não deixa de ser também uma responsabilidade com os patrocinadores, com a equipe e com os mecânicos, que trabalharam duro e prepararam o carro da melhor maneira possível", disse Carlos. "Este é o momento que respiramos aliviados, independente se o resultado poderia ter sido melhor ou pior. Estamos satisfeitos em estar aqui", completa o piloto.

O Rally Dakar teve 13 etapas e passou por três países, Argentina, Chile e Bolívia, percorrendo regiões inóspitas e muito difíceis, como o Deserto do Atacama, Cordilheira dos Andes e o Salar do Uyuni.


"Cumprimos nosso planejamento e terminamos entre os 10 melhores. Dakar é prova de resistência e o ASX Racing se portou muito bem", disse Paulo. "Estou muito feliz com tudo."

Carlos Sousa exalta o comportamento do ASX Racing nos mais de 9.000 quilômetros de prova, graças ao desenvolvimento, aperfeiçoamento e testes que foram feitos ao longo de 2014. "O carro foi muito bem e só paramos uma vez durante as especiais para trocar pneu. Iremos continuar a evolução, trabalhar mais nele, mas a base é muito boa", afirma.

O piloto se sentiu muito bem em uma equipe que fala português. "Nesses 15 dias que convivi com a Equipe Mitsubishi Petrobras e com todo o time brasileiro, me senti em casa. E também foi o Dakar que mais falei português", completa, aos risos.


Recordações
Para a dupla, o momento mais marcante da prova foi a passagem pela Bolívia. Mas cada um a seu jeito:

"Fazer aquela especial na altitude, subindo aquelas montanhas debaixo de forte chuva, com os vidros embaçando. Foi o dia mais complicado e o mais intenso", revela Carlos.

"A largada em linha, com os carros lado a lado no salar da Bolívia foi muito interessante. É o momento que irei guardar deste Dakar", conta Paulo.


Assessoria de Imprensa
Carolina Vasconcellos

Fotos: José Mario Dias / Mitsubish -  Victor Eleuterio / Mitsubish