Brasileiro de Motovelocidade revela
piloto para campeonato internacional que antecede a categoria de base do
Mundial de MotoGP
Detentor do
título do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade na GPR 250, categoria de
formação de pilotos implantada em 2013 pelo Moto 1000 GP, Meikon Kawakami
assume o direcionamento internacional de sua carreira. Aos 12 anos, o paulista
da equipe Playstation-PRT prepara-se para a temporada de estreia no Moriwaki
250 Junior Cup. Em 2015, ele vai conciliar a série europeia com a luta pelo
segundo título brasileiro consecutivo.
Kawakami
conquistou, em 2014, a vaga disponibilizada pelo Moto 1000 GP para da seletiva
internacional Red Bull MotoGP Rookies Cup – foi à pista no mês de outubro em
Guadix, na Espanha. “A partir do
desempenho dele no Rookies Cup surgiu o convite para ele correr no Moriwaki
Cup”, lembra o piloto Alan Douglas, campeão do Moto 1000 GP em 2011 na
categoria principal, a GP 1000. É ele quem gerencia a carreira de Kawakami.
A temporada
de 2015 do Moriwaki 250 Junior Cup já 19 participantes de 12 a 20 anos
confirmados, representantes de Alemanha, Finlândia, Holanda, Hungria,
Inglaterra, Itália e Polônia – Kawakami é o único brasileiro inscrito. “É um campeonato forte, preparatório para
o Mundial da categoria Moto3. Como as motos são iguais, com chassis da Moriwaki
e motores da Honda, elas são sorteadas entre os pilotos antes de cada etapa”, diz
Alan Douglas.
O Moriwaki
250 Junior Cup terá sete rodadas duplas em pistas do Reino Unido, da República
Checa, da Alemanha e da Holanda – a primeira, nos dias 5 e 6 de abril, no
circuito inglês de Snetterton. Antes disso, em 28 de fevereiro e 1º de março,
os pilotos inscritos terão um fim-de-semana de treinamento para avaliação em
Aragon, na Espanha, em programação que será finalizada com a primeira corrida
da temporada, em etapa isolada.
A
participação do atual campeão da categoria de formação de pilotos do Moto 1000
GP foi enaltecida pelo promotor do Campeonato Brasileiro, Gilson Scudeler. “Nossa proposta quando demos início ao
evento, em 2011, foi revelar talentos para o cenário internacional. Ver o
Meikon aprender aqui e chegar a um campeonato do nível do Moriwaki 250 Junior
Cup nos deixa satisfeitos, são frutos do nosso trabalho já aparecendo para o
mundo”, considera.
Scudeler
reforça o propósito de manter a linha de ação do Moto 1000 GP. “Nós levamos a motovelocidade a sério,
temos regras bem definidas e boa equiparação técnica. Queremos revelar mais
nomes ao cenário internacional, formar ídolos no Brasil e ter, em médio prazo,
um brasileiro campeão mundial, o que vai dar à motovelocidade uma visibilidade
maior junto à grande massa, como aconteceu no vôlei, no tênis, no surfe, ou no
automobilismo”, exemplifica.
Kawakami
estreou no Moto 1000 GP em 2013. Conquistou uma vitória e subiu ao pódio outras
cinco vezes, com três segundos, um terceiro e um quinto lugar. Foi vice-campeão
brasileiro com 122 pontos, oito a menos que o gaúcho Pedro Sampaio. No ano
passado, venceu três das oito etapas, conquistou dois segundos, um terceiro e
um quarto lugar. Conquistou o título com 149 pontos, 19 a mais que o também
paulista Lucas Torres, vice-campeão.
As
motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina
Petrobras Podium e o óleo lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax
patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, fornecedora de
pneus a todas as equipes inscritas. A Auto Service Logística é a transportadora
oficial do evento, que conta também com o apoio de Suzuki, Beta Ferramentas,
Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.
Grelak Comunicação