Trabalho voltado à eletrônica eleva expectativa dos pilotos da 72
Sports/Ford Racing Trucks para sétima etapa da Fórmula Truck
A preparação
da 72 Sports/Ford Racing Trucks para a sétima etapa do Campeonato Brasileiro de
Fórmula Truck incluiu uma sessão de testes com os caminhões Ford Cargo na
última sexta-feira (23) na pista de Piracicaba, interior paulista. O trabalho
na sede do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo serviu para
aprimoramento das configurações eletrônicas nos caminhões do paulista Djalma
Fogaça e do mato-grossense Raijan Mascarello.
“Fizemos o
trabalho em Piracicaba juntamente com o pessoal da Bosch e da Digipulse, que
são responsáveis pela eletrônica dos nossos caminhões”, explica Fogaça. “O
intuito foi resolver um problema sério de excesso de fumaça quando ligamos os
caminhões, com os motores ainda frios. Parece que isso foi solucionado. E,
apesar de não ter sido um treino para medir performance, os nossos Trucks estão
bem afiados para Córdoba”, acrescenta.
A corrida no
circuito da província argentina de Córdoba, no Autódromo Oscar Cabalén, em Alta
Gracia, será disputada no dia 8 de setembro, valendo como sétima das dez etapas
do Campeonato Brasileiro e marcando ainda o fim do Campeonato Sul-Americano de
Fórmula Truck, composto por quatro provas – as outras três foram disputadas em
Viamão (RS), Caruaru (PE) e São Paulo (SP) nos meses de março, maio e julho,
respectivamente.
O traçado de
3.691 metros do circuito de Córdoba representa novidade total para os dois
pilotos. “Corri lá de Fórmula 3 em 1989, mas não no traçado que a Fórmula Truck
utiliza. Então, vai ser novidade para mim e para o Raijan, mas nada que 15
minutos de pista no treino não resolva”, minimiza Fogaça. “É outra pista onde
nunca corri, a exemplo do que aconteceu em Goiânia. Espero me adaptar melhor
desta vez”, emenda Mascarello.
A meta de
Fogaça é de finalizar o Sul-americano entre os seis primeiros colocado. Ele
está em nono no campeonato com 19 pontos. “Quero ficar entre os seis também no
Brasileiro, que ainda tem mais quatro corridas pela frente”, avisa. “Apesar de
o nosso orçamento ser muito inferior, confio na durabilidade do caminhão. O
nosso caminhão quebrava depois de 10 minutos de corrida no ano passado, e nesse
ano esse problema acabou”, aponta.
O piloto
paulista exemplifica sua constatação lembrando que foi o único piloto a
terminar todas as corridas disputadas em 2013 na zona de pontos. “O André
Marques, que corre de Volkswagen, também fez pontos nas seis etapas, mas não
terminou todas elas”. “Então eu confio no trabalho da equipe, estamos tentando
compensar com afinco no trabalho nossa falta de verba para investir no
desenvolvimento dos caminhões”, acrescenta.
As metas de
Mascarello são menos audaciosas. “Para mim é um ano de aprendizado, acho que
estou conseguindo me adaptar bem ao caminhão. Quando conseguir terminar uma
corrida, vai ser perto do pódio. Meu objetivo era andar entre os 15 primeiros,
e já estou melhor que isso. Tive uma evolução legal em Cascavel, em Interlagos
também andei bem”, avalia. “Os problemas que tenho enfrentado não são grandes,
mas têm me tirado das corridas”.
Fonte/Foto: Grelak Comunicação
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