A
principal arma de Helio Castroneves é sua capacidade de se reinventar diante
das dificuldades
De um lado,
Scott Dixon venceu uma e foi 2º na outra; de outro, Helio Castroneves teve
quebra de câmbio em ambas as provas da rodada dupla de Houston. Resultado:
Dixon é o novo líder do IZOD IndyCar Series e parte para a última etapa, em
Fontana (19 de outubro), com 25 pontos de vantagem sobre o brasileiro, agora
vice-líder após pontear por 13 corrida consecutivas.
Numa pista
pista repleta de defeitos e inapropriada para sediar uma prova de tamanha
importância para o campeonato, o principal saldo negativo foi o acidente de
Dario Franchitti, que seguramente o deixará inativo por alguns meses. Menos
mal, a violência do impacto indicava, de início, consequências mais graves para
ele e para o público.
Somente
Dixon e Castroneves podem lutar pelo título no oval de duas milhas localizado
na Califórnia. O neozelandês depende de si, apenas. Já Castroneves, para
comemorar seu primeiro título, terá de aliar um resultado robusto com outro não
tão significativo assim de Dixon.
Claro, a
balança das dificuldades pende para o lado do três vezes vencedor da Indy 500,
mas suas chances são reais. A Penske tem um compromisso de lhe oferecer um
equipamento confiável (o que não aconteceu em Houston) e há um detalhe
importante: no esporte, como na vida, Helio Castroneves tem a capacidade de se
reinventar diante das dificuldades. Assim, qualquer que seja o resultado, a
etapa de Fontana será inesquecível.
Por Americo Teixeira Jr.
Foto MICHAEL L.
LEVITT/INDYCAR/LAT USA
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