segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A principal arma de Helio Castroneves é sua capacidade de se reinventar diante das dificuldades

A principal arma de Helio Castroneves é sua capacidade de se reinventar diante das dificuldades

De um lado, Scott Dixon venceu uma e foi 2º na outra; de outro, Helio Castroneves teve quebra de câmbio em ambas as provas da rodada dupla de Houston. Resultado: Dixon é o novo líder do IZOD IndyCar Series e parte para a última etapa, em Fontana (19 de outubro), com 25 pontos de vantagem sobre o brasileiro, agora vice-líder após pontear por 13 corrida consecutivas.

Numa pista pista repleta de defeitos e inapropriada para sediar uma prova de tamanha importância para o campeonato, o principal saldo negativo foi o acidente de Dario Franchitti, que seguramente o deixará inativo por alguns meses. Menos mal, a violência do impacto indicava, de início, consequências mais graves para ele e para o público.

Somente Dixon e Castroneves podem lutar pelo título no oval de duas milhas localizado na Califórnia. O neozelandês depende de si, apenas. Já Castroneves, para comemorar seu primeiro título, terá de aliar um resultado robusto com outro não tão significativo assim de Dixon.

Claro, a balança das dificuldades pende para o lado do três vezes vencedor da Indy 500, mas suas chances são reais. A Penske tem um compromisso de lhe oferecer um equipamento confiável (o que não aconteceu em Houston) e há um detalhe importante: no esporte, como na vida, Helio Castroneves tem a capacidade de se reinventar diante das dificuldades. Assim, qualquer que seja o resultado, a etapa de Fontana será inesquecível.

Por Americo Teixeira Jr.

Foto MICHAEL L. LEVITT/INDYCAR/LAT USA

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