A Ferrari colocou em dúvida um possível retorno de Robert Kubica
à Fórmula 1.
A Ferrari
colocou em dúvida um possível retorno de Robert Kubica à Fórmula 1 depois um
grave acidente, reconhecendo que estava interessada em contratar o piloto
polonês para ser companheiro de equipe de Fernando Alonso, mas desistiu.
Kubica sofreu
um acidente quase fatal numa corrida de rali antes do início da temporada 2011
da F1, e disse em abril que "pagaria todo o dinheiro que tenho para voltar
ao cockpit de um carro de Fórmula 1".
Ganhador de
uma corrida pela BMW-Sauber, e com boa passagem pela Renault, o polonês guiou
um Citroen especialmente modificado no Mundial de Rali, e também participou de
um treinamento em um simulador de Fórmula 1 da Mercedes.
No entanto,
ele não conseguiu recuperar completamente os movimentos necessários no punho,
após ter sofrido graves danos no antebraço no acidente.
"Sim,
nós estávamos de olho nele", disse o chefe da Ferrari, Stefano Domenicali,
ao site da escuderia nesta quarta-feira, antes do GP da Índia do fim de semana.
"Infelizmente,
eu não acho que ele voltará, porque com o problema físico, ele teria problemas
em algumas situações que exigem reatividade. É uma pena."
Domenicali,
entrevistado por dois torcedores italianos da Ferrari em um encontro
organizador pelo jornal Gazzetta Dello Sport, defendeu o uso de ordens de
equipe a favor de Alonso e também a decisão de manter o brasileiro Felipe Massa
na atual temporada, após da queda de rendimento dele.
Massa vai
deixar a Ferrari no fim do ano para dar espaço ao finlandês Kimi Raikkonen, que
volta à escuderia onde conquistou o título mundial de 2007.
"Se
Felipe não conseguiu entregar os resultados que esperávamos, foi principalmente
por uma hipersensibilidade a um carro muito nervoso na traseira, mas em 2008
ele quase conquistou o título e eu o considero um campeão mundial", disse
Domenicali.
"Nós
pegamos Raikkonen porque queríamos mais. Quando nos o substituímos por Alonso,
ele não estava feliz, e agora ele volta com muita vontade de ir bem",
acrescentou.
(Reportagem de Alan Baldwin)
Fonte Reuters
Foto: REUTERS/Bazuki Muhammad
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