Piquet, Salustiano, Cirino e Boessio seguem entre os seis
primeiros na tabela mesmo depois de fase marcada problemas.
A temporada
de 2013 do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck foi marcada por fases
distintas para os pilotos que competem com caminhões da Mercedes-Benz. Depois
de terem vencido as quatro primeiras corridas do ano, eles amargaram, em termos
gerais, uma queda de rendimento nas três etapas seguintes. Um panorama que os
cinco pilotos da marca tentam reverter a partir da oitava etapa, neste domingo
(13) em Guaporé (RS).
Quatro dos
representantes da Mercedes-Benz aparecem entre os seis primeiros na tabela de
pontos. O melhor colocado é Geraldo Piquet, brasiliense que defende a ABF
Santos Desenvolvimento tendo ido ao pódio três vezes nas seis corridas que
disputou – esteve fora da segunda etapa, em Londrina (PR), por conta de uma
contusão. Piquet venceu a quarta corrida, em Goiânia, e foi o segundo na
primeira, em Viamão (RS), e na sexta, em Cascavel (PR).
“Desde a
primeira etapa a gente fez dobradinha e mostrou que está bem de performance”,
lembra Piquet, citando a vitória de seu parceiro paranaense Wellington Cirino
em Viamão. “Temos enfrentado problemas de quebras, e até a corrida passada na
Argentina, onde fiquei em oitavo, quando o caminhão ia até o fim eu era
primeiro ou segundo. Resolvendo a questão das quebras, tanto eu quanto o Cirino
somos sérios candidatos ao título”, proclama.
Cirino,
campeão de 2001, 2003, 2005 e 2008, está em quinto na tabela. Depois da vitória
na abertura do campeonato na pista de Tarumã, só voltou ao pódio na sexta
etapa, em Cascavel, onde cruzou a linha de chegada como terceiro colocado. “O
campeonato ainda está aberto para muitos pilotos, mas a partir da corrida em
Guaporé essa concorrência fica mais afunilada. Por isso é importante
trabalharmos por uma vitória lá”, diz o paranaense.
Paulo
Salustiano reconhece que a marca viveu um momento dos mais positivos no início
do ano. “Estávamos um pouco à frente”, relembra o paulista da ABF Racing Team.
“Os MAN estavam começando o desenvolvimento, a Iveco também estava buscando
evolução e nós, que corremos com Mercedes-Benz, aproveitamos. Aí as outras
marcas se aproximaram e, ao mesmo tempo, passamos a ter problemas com a
resistência dos caminhões”, descreve.
Salustiano
liderou o campeonato depois das três primeiras etapas, com uma vitória, um
segundo e um terceiro lugar. “E, depois disso, nunca mais vi a bandeira
quadriculada. Terminei só três corridas e ainda estou em quarto lugar no
campeonato. Fizemos alterações no caminhão buscando resistência, agora é chegar
a Guaporé e ver que tudo vai dar certo. Vou lá em busca de vencer, ou de somar
pontos para continuar disputando o título”, resume.
Parceiro de
Salustiano na ABF Racing Team, Pachenki estipulou como meta para sua primeira
temporada na Fórmula Truck terminar o ano no grupo dos dez primeiros colocados
no campeonato. “Ainda dá para chegar lá, apesar de eu ter abandonado as três
últimas corridas”, aposta o paranaense, 11º na tabela de classificação com duas
aparições no pódio – foi terceiro na segunda etapa, em Londrina, e quarto na
quarta corrida, em Goiânia.
“Eu considero
que venho andando melhor desde a etapa de Goiânia, por estar bem mais adaptado
ao caminhão, só que os resultados não apareceram por causa dos abandonos”,
comenta Pachenki. A oitava etapa vai proporcionar uma experiência inédita ao
piloto. “Nunca corri em Guaporé, mas acho que vou me adaptar bem à pista. As
duas últimas etapas serão em pistas que conheço e onde gosto de correr”,
acrescenta, citando Curitiba e Brasília.
O outro
piloto da Fórmula Truck inscrito com um Mercedes-Benz é Régis Boessio, único
gaúcho no grid. Sexto colocado no campeonato, ele enfrentou problemas nas
quatro últimas etapas, depois de um quarto e um segundo lugar e uma vitória nas
três primeiras etapas. Piloto da ABF Desenvolvimento Team, ele comemorou
justamente na etapa de Guaporé (RS), em outubro passado, a conquista de sua
primeira pole-position na categoria.
Fonte: Grelak Comunicação
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