Embora os resultados em pista não tenham sido os mais
significativos (14º na geral), o dia de trabalho foi muito positivo para Hélio
Castroneves em Indianapolis, onde será
realizada no Sábado a primeira corrida da IndyCar no circuito misto do
Indianapolis Motor Speedway.
O optimismo
justifica-se porque as duas sessões de treinos livres permitiram ao piloto do
Team Penske realizar diversas experiências em aerodinâmica.
“O circuito misto de Indianapolis é
sensacional, só que a gente precisa inverter as chavinhas da cabeça”, brincou Castroneves, fazendo alusão
ao sentido horário da pista, contrário ao traçado oval.
“Ao mesmo tempo que a gente precisa
tirar asa para pisar fundo na rectas, não pode tirar demais porque as curvas
fechadas estão logo ali; então, o segredo está em encontrar o meio termo“, explicou.
Castroneves
comentou que os resultados de hoje complementaram os obtidos no Open Test da
semana passada, permitindo assim que a equipa tenha ao seu dispor um volume
significativo de informações.
“Como hoje esteve bem mais quente do
que na semana passada, sem dúvida que isso influiu, mas a boa notícia é que
conseguimos avaliar tudo o que estava previsto e para amanhã já teremos um
set-up mais eficiente”,
disse o piloto, destacando ainda que o facto de os 25 carros inscritos estarem
praticamente dentro do mesmo segundo é um bom indicativo de uma prova bem
disputada.
Nesta
Sexta-feira as actividades começam com o treino livre de 45 minutos, das 11h00
às 11h45. O Qualifying terá início às duas da tarde. A prova de 82 voltas, no
Sábado, tem largada marcada para as 16h50, sempre no horário brasileiro, com
transmissão ao vivo da Band TV.
Layout novo para a Indy 500
O Team Penske
e a Shell revelaram em Indianapolis o layout do carro que será utilizado pelo
piloto brasileiro na Indy 500 do próximo dia 25 de Maio.
Trata-se do
resgate visual do legendário amarelo da Pennzoil, eternizado em Indianapolis
pelas vitórias de Rick Mears (1984 e 1988) e Johnny Rutherford (1979). O layout
histórico também estará no capacete amarelo especialmente criado para
Castroneves disputar a sua Indy 500 #14, dentre as quais venceu em 2001, 2002 e
2009.
“A principal lembrança que eu tenho do
Submarino Amarelo são as vitórias em Indianapolis e, obviamente, quero manter
essa tradição vitoriosa criada por estes dois génios do automobilismo que são o
Johnny e o Rick”,
disse Castroneves depois de retirar a capa que cobria o Dallara Chevrolet #3,
com a ajuda dos dois campeões, referindo-se ao cognome dado ao carro, entre os
anos 70 e 80.
MultiDesportos
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